Soneto para a lua
Lua como não falar de tua beleza
Concede sua emprestada clareza
Faz-se única no meio do oco céu
Mostrando ao mar seu escarcéu.
Oh Lua se não nasce nada posso
Pois sua existência é meu colosso
É algo que me faz querer e poder
E no mesmo instante me perder.
Você lua não é só mais um satélite
É marco, aviso e é o sinal do limite
E não deixa de ser uma invitação.
Para aqueles que buscam emoção
Na sua venustidade nossa veneta
Você não deixa de banzar o poeta.