SAUDOSA INFÂNCIA

Nos confins da saudade vejo o trigo

E ao longe vejo lindos animais,

Oiço a suave voz do vento em ais,

Em tal recordadão do tempo antigo.

Vejo meu doce gato, meu amigo,

Mesmo à beira do rio, junto ao cais,

E nesse bom carinho dos meus pais

Eu encontrava eterno amor e abrigo...

Era muito mimado com amor

E não havia sentimento em dor,

Que essa fraternidade em coração

Pudesse-me causar um sentir morno,

Que a saudade voraz esquente em forno,

De lenha, onde meus pais coziam pão...

Autor: Angelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 07/10/2013
Código do texto: T4515697
Classificação de conteúdo: seguro