Ciclos LXIX
Há tempo para tudo nesta vida,
que passa sempre lépida, ligeira,
e mesmo sem pensar, sem que se queira,
existem morte, dor e despedida.
Há tempo de chegada e de partida,
- pois mesmo as rosas murcham na roseira –
os anos levam tudo em sua esteira,
e com voracidade desmedida.
Há tempo de plantar e de colher,
e tempo de nascer ou renascer,
do ventre da saudade, da esperança.
São ciclos do universo, nada mais,
efêmeros, porém fundamentais
à construção da paz, da temperança.
Brasília, 03 de Outubro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 93
Há tempo para tudo nesta vida,
que passa sempre lépida, ligeira,
e mesmo sem pensar, sem que se queira,
existem morte, dor e despedida.
Há tempo de chegada e de partida,
- pois mesmo as rosas murcham na roseira –
os anos levam tudo em sua esteira,
e com voracidade desmedida.
Há tempo de plantar e de colher,
e tempo de nascer ou renascer,
do ventre da saudade, da esperança.
São ciclos do universo, nada mais,
efêmeros, porém fundamentais
à construção da paz, da temperança.
Brasília, 03 de Outubro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 93