Ciclos LXV
As chuvas de setembro, passageiras,
enfloram, no cerrado, os pequizeiros,
os pés de ipê, laranja, os cajueiros,
os mangabais, ingás, velhas mangueiras;
divinas chuvas, frescas e ligeiras,
que nutrem os jardins , os tarumeiros,
as plantações, os pastos, os barreiros,
as folhas ressequidas das palmeiras.
A terra já crestada, triste e nua,
exausta do calor, que se acentua,
o gosto do frescor das águas prova.
Tudo transmuta e o solo se renova,
- é tempo de semente já na cova –
e a vida assim prossegue, continua.
Brasília, 20 de Setembro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 89
As chuvas de setembro, passageiras,
enfloram, no cerrado, os pequizeiros,
os pés de ipê, laranja, os cajueiros,
os mangabais, ingás, velhas mangueiras;
divinas chuvas, frescas e ligeiras,
que nutrem os jardins , os tarumeiros,
as plantações, os pastos, os barreiros,
as folhas ressequidas das palmeiras.
A terra já crestada, triste e nua,
exausta do calor, que se acentua,
o gosto do frescor das águas prova.
Tudo transmuta e o solo se renova,
- é tempo de semente já na cova –
e a vida assim prossegue, continua.
Brasília, 20 de Setembro de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 89