Geração Anonima

Jovens da nova geração

vivendo entre o passado e o futuro

sem saber ser isso ou não

morrem aos poucos sobre o muro

Nem aqui, e nem lá

é cada um em seu lugar

onde foi ou onde está

onde é que vai mudar

Quem sabe, quem viu?

eu não sei pois não senti

mas vejo, vi e vivi

um breve momento e partiu

O futuro abracei em meu peito

e tento criar aos poucos, calado

me preocupo de levá-lo ao leito

sem ao menos em vida te-lo criado

Meus joelhos doem

não aguentam andar

meus sonhos se destroem

quando vem me mandar

Voltar no tempo, andar pra trás

me pedem pra fazer coisas horríveis

coisas que a muito tempo não se faz

me recuso a essas coisas terríveis

Passou, adeus, bye bye!

Vá embora e que te leve o pai

O meu tempo é o futuro, esse sim

e farei dele o que sonhar pra mim

Pra ti, pra nós, o mundo inteiro

eu só apenas um degrau da escada

esse meu sonho é mais que verdadeiro

e pra mim é a única estrada

A alegria no sorriso sincero

isso é o que eu espero

ao levantar cada dia feliz

é que sonhei com que sempre quis

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 05/10/2013
Código do texto: T4512528
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