PERFORMANCES!

Da janela da casa velha

todo dia, de manhã,

tomo a bênção do rio:

- "Rio vermelho, meu avozinho,

dá sua bença pra mim..."

(CORA CORALINA - 1889/1985)

SONETO DE PERFORMANCES!

No ônibus, na praça, na montanha,

A poesia emerge e flui pululante

Cada detalhe é uma obra instigante

Que somente o artífice é quem ganha.

Pintor pinta, cantor canta o instante

Sublime com uma força tamanha

Mostrando dom, domínio, amor, manha,

Pra que haja satisfação no semblante.

Moderno, mas lírico continua...

Livre, leve, ao leitor descontraindo,

Ama a natureza e namora a lua.

Nos palcos da vida, cortina abrindo e

Fechando, o poeta é ator que atua

Um dia chorando e n'outro sorrindo.

29/10/2012 - D I L S O N - NATAL/RN.