Esse teu olhar
Talvez não saibas o quanto amo esse teu olhar,
Quando súplice pedes que te acolha em um abraço,
E te mostras assim, indefesa, pronta para amar,
E me acolhes célere em teus seios, em teu regaço.
Por certo não sabes o quanto de sentimento,
De puro amor e devassidão encontro neste ensejo,
Quando então ainda me perco neste momento
De profundo enlevo, ternura, de tara e desejo.
Quando após, levantas os olhos a minha procura,
Saciada, plena, repleta de confusos pensamentos,
Tornando do mundo distante da completa loucura.
E quando vais cerrando-os, pouco a pouco, vejo
Neles refletida minha imagem, puros sentimentos,
E os beijo com carinho, saciado também o meu desejo.
Talvez não saibas o quanto amo esse teu olhar,
Quando súplice pedes que te acolha em um abraço,
E te mostras assim, indefesa, pronta para amar,
E me acolhes célere em teus seios, em teu regaço.
Por certo não sabes o quanto de sentimento,
De puro amor e devassidão encontro neste ensejo,
Quando então ainda me perco neste momento
De profundo enlevo, ternura, de tara e desejo.
Quando após, levantas os olhos a minha procura,
Saciada, plena, repleta de confusos pensamentos,
Tornando do mundo distante da completa loucura.
E quando vais cerrando-os, pouco a pouco, vejo
Neles refletida minha imagem, puros sentimentos,
E os beijo com carinho, saciado também o meu desejo.