Esplêndidos Desejos
Beber água na fonte, desejo ainda
Pois que, molhar os seios
É poesia primaveril que não finda
Quero enveredar por devaneios.
Correr pelos campos como cabrita
Ainda é um querer que alimento.
A voz da liberdade sempre grita
Hei de realizar meu alado intento.
Subir feliz na altiva mangueira
Agarrar os seus galhos briosos
Minha pele arranhada e eu, faceira.
Vivendo de novo, dias ditosos
A trepar em qualquer árvore
Sorvendo os dias esplendorosos.
Rosa Ambiance