SONETO DO AMOR MORRENTE
Já não somos os mesmos... E não somos,
O carinho... A ternura... O contentamento
A terna manifestação de um sentimento
Que outrora vivemos... E proclamamos
E do amor, nosso amor, que outrora juramos
Não mais há, em venturas, em encantamento
Talvez a lembrança do amargo momento
Em que definitivamente nos separamos
Mas haverá algo mais... Talvez, o lamento
Da alma em reflexões... E ao julgamento
Que tudo pudesse ressuscitar depois...
Mas é somente a alma triste... Distante
A contorcer-se em angústias.... Pensante
No que poderia ter sido... ... ... E não foi!