O GALO DO ARROZ DE CABIDELA

O galo canta arroz de cabidela,

E chegou o momento da tal morte,

Oh, que galo mortal de pouca sorte

Que hoje lá vai ter de ir para a panela;

Mas ele reza em sonho duma estrela:

- Deus me livre em pescoço do meu corte,

Já que sou um valente galo em porte

E a doida da patroa é uma cadela!

A patroa diz:- Galo do cantar;

- Agora vou-te o pio então tirar,

Por seres um pinante controverso!

Diz o galo para ela: - Grande puta!

Armas-te sempre que és só tu astuta,

Mas hoje vais provar meu pau perverso...

Autor: Ângelo Augusto 01/10/2013

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 01/10/2013
Código do texto: T4506825
Classificação de conteúdo: seguro