ADAGA
Minha alma triste chora
no vazio de nosso leito.
Sinto a saudade que namora
dentro deste magoado peito.
Como a fúria de uma adaga
ferindo minha doce alma.
Minha saudade, terna vaga
na solidão dasta calma.
Paixão, te trago no peito
o desejo em mim palpita,
no sepulcro deste leito.
Este amor que ri, que chora,
me arrasta para o túmulo,
desde que foste embora.
_____Nillo Sergio.
Poeta do balcão