ADAGA

Minha alma triste chora

no vazio de nosso leito.

Sinto a saudade que namora

dentro deste magoado peito.

Como a fúria de uma adaga

ferindo minha doce alma.

Minha saudade, terna vaga

na solidão dasta calma.

Paixão, te trago no peito

o desejo em mim palpita,

no sepulcro deste leito.

Este amor que ri, que chora,

me arrasta para o túmulo,

desde que foste embora.

_____Nillo Sergio.

Poeta do balcão

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 01/10/2013
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