Escambo

A alma toda aberta e a mente fechada,

Desculpe-me, sou assim, estou em rota

De colisão; a ninguém mais se importa,

Já fixei que hoje é essa minha jornada.

Do que sinto, quem que realmente nota?

Já dá vontade de não sentir mais nada;

A saída disso seria levar outra flechada

Do menino que mesmo nu é um janota.

Desculpe-me ao mostrar o que eu sinto,

Jamais quis viver nessa existência oca,

A ponto de ver a fada verde do absinto.

De tanto embriagar de amor, pela boca,

Jamais conto a verdade, somente minto,

Até a mente e alma finalizarem a troca.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 30/09/2013
Código do texto: T4505573
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