UMA NOITE NO BOSQUE

Por entre galhos de ébano escuros

Oh zéfiro furioso açoitava

Lânguido na copada o sussurro

Lôbrego e emaranhado assim eu estava.

Coágulos de luz por entre fendas

Reluzia das estrelas suave brilho

Que ilumine a copada e se estenda

Que cale dos insetos o estribilho.

Que n´alma acalme a tristeza e dor

Por sorte que não me venha à morte

Nesta copada em breve o resplendor.

Que o Senhor me ouça e abra à porta

Não abandone a minha alma presa

De este bosque fugir do predador.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 30/09/2013
Reeditado em 30/09/2013
Código do texto: T4504186
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