UMA NOITE NO BOSQUE
Por entre galhos de ébano escuros
Oh zéfiro furioso açoitava
Lânguido na copada o sussurro
Lôbrego e emaranhado assim eu estava.
Coágulos de luz por entre fendas
Reluzia das estrelas suave brilho
Que ilumine a copada e se estenda
Que cale dos insetos o estribilho.
Que n´alma acalme a tristeza e dor
Por sorte que não me venha à morte
Nesta copada em breve o resplendor.
Que o Senhor me ouça e abra à porta
Não abandone a minha alma presa
De este bosque fugir do predador.