Refúgio

Eu tenho pensamentos quase surdos...

E a boca cala... E o coração pressente...

Eu não entendo a música que mente

Nas cordas de violões dos meus absurdos!

Por acidente, já nasci poeta!

E a vida só tem brilho com poesia.

Descanso nas razões da fantasia -

Sonhando com a página secreta.

É vida tão tranquila, tão serena!

Leveza de viver nas mãos d'um verso...

Doçura de sentir-se sobre o mar.

Escrevo e esqueço a agitação terrena.

É tudo tão errante, tão disperso...

Os versos serão sempre um doce lar.

29/09/13

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 29/09/2013
Reeditado em 16/11/2013
Código do texto: T4503732
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