Desapego
E o abraço ao nada sem ter o mínimo de zelo;
Avante o tempo qualquer glória é debandada;
Das mãos fechadas surde o lodo em desmantelo;
Crua e atribulada é toda vida aos exageros.
Sentar-se à mesa farta ou pobre, desforrada;
Andar descalço sem das pedras sentir medo;
Sair da sombra do seu mísero desespero;
Viver o sossego, uma nova vida sem apego.
Errante os passos nos destinam ao naufrágio;
Arfante o barco que oscilante aos contratempos;
Ondula os ventos que antes trazem tal presságio.
E o abraço ao nada sem ter o mísero desespero;
Avante o tempo qualquer glória é mesmo o nada;
Das mãos E o abraço ao nada sem ter o mínimo de zelo;
Avante o tempo qualquer glória é debandada;
Das mãos fechadas surde o lodo em desmantelo;
Crua e atribulada é toda vida aos exageros.
Sentar-se à mesa farta ou pobre, desforrada;
Andar descalço sem das pedras sentir medo;
Sair da sombra do seu mísero desespero;
Viver o sossego, uma nova vida sem apego.
Errante os passos nos destinam ao naufrágio;
Arfante o barco que oscilante aos contratempos;
Ondula os ventos que antes trazem tal presságio.
E o abraço ao nada sem ter o mísero desespero;
Avante o tempo qualquer glória é mesmo o nada;
Das mãos espalmadas surde o lodo em desapego.