Eu penso em ti (2)
Eu penso em ti se canta o passaredo
no fim do dia, quando o sol declina
e deita rubros raios na campina,
nos vales, no riacho e no arvoredo.
Eu sempre penso em ti e triste quedo,
nas penumbrosas horas da matina,
minh’alma, langorosa e gris, neblina,
repleta de silêncios, de segredo.
Eu penso ti se vejo a lua cheia,
os feixes a beijar a branca areia,
ou quando canta ao longe a juriti.
E quando é noite escura, ai, que saudade,
a nostalgia vem, sem dó me invade
e mais e mais eu penso. E penso em ti!
Brasília, 27 de Setembro de 2013.
Versos alados, pg. 60
Estilhaços, pg. 16
Eu penso em ti se canta o passaredo
no fim do dia, quando o sol declina
e deita rubros raios na campina,
nos vales, no riacho e no arvoredo.
Eu sempre penso em ti e triste quedo,
nas penumbrosas horas da matina,
minh’alma, langorosa e gris, neblina,
repleta de silêncios, de segredo.
Eu penso ti se vejo a lua cheia,
os feixes a beijar a branca areia,
ou quando canta ao longe a juriti.
E quando é noite escura, ai, que saudade,
a nostalgia vem, sem dó me invade
e mais e mais eu penso. E penso em ti!
Brasília, 27 de Setembro de 2013.
Versos alados, pg. 60
Estilhaços, pg. 16