RENDIÇÃO AO INFINITO
Juliana Valis
Rendo-me ao infinito das palavras lidas,
Versos que desabam já na minha essência,
Como ventos de aventura, águas destemidas
De vida em sentimento, sonho em conseqüencia...
Rendo-me ao infinito do amor loquaz,
E grito como pássaro em seu canto breve,
No pranto que nos pede sempre a mesma paz,
Além da cor esquálida que a dor descreve...
Céus, quantas batalhas, de fato, perdi ?
Em campos minados de lágrimas sós,
Eis o meu cerne entre risos, insanos, daqui !
E muitas batalhas, certamente, virão,
Entre o corpo e a alma, nos abismos de nós,
Até que se renda ao amor o mais só coração !
Juliana Valis
Rendo-me ao infinito das palavras lidas,
Versos que desabam já na minha essência,
Como ventos de aventura, águas destemidas
De vida em sentimento, sonho em conseqüencia...
Rendo-me ao infinito do amor loquaz,
E grito como pássaro em seu canto breve,
No pranto que nos pede sempre a mesma paz,
Além da cor esquálida que a dor descreve...
Céus, quantas batalhas, de fato, perdi ?
Em campos minados de lágrimas sós,
Eis o meu cerne entre risos, insanos, daqui !
E muitas batalhas, certamente, virão,
Entre o corpo e a alma, nos abismos de nós,
Até que se renda ao amor o mais só coração !