A dor de uma traição
Por quanto tempo ainda hei de chorar, constrito,
Em minhas noites insones, solitárias e vazias,
De desesperança, contendo na garganta o grito
De meu desespero diante de toda sua hipocrisia.
Por quanto tempo ainda vagarei sem rumo,
Só, pelas estradas da vida, sem paradeiro,
A lembrar que ontem tinha um lar, um prumo,
E que tinha um amor que julgava verdadeiro.
Para se trair quem se diz amar, hoje vejo,
Não é necessário ir com outro para a cama,
E como uma mucama satisfazer seu desejo.
Trai-se também por não compartilhar os desejos,
Os sonhos, inventar desculpas e apagar a chama
De um amor puro que lhe é transmitido... entre beijos.
Por quanto tempo ainda hei de chorar, constrito,
Em minhas noites insones, solitárias e vazias,
De desesperança, contendo na garganta o grito
De meu desespero diante de toda sua hipocrisia.
Por quanto tempo ainda vagarei sem rumo,
Só, pelas estradas da vida, sem paradeiro,
A lembrar que ontem tinha um lar, um prumo,
E que tinha um amor que julgava verdadeiro.
Para se trair quem se diz amar, hoje vejo,
Não é necessário ir com outro para a cama,
E como uma mucama satisfazer seu desejo.
Trai-se também por não compartilhar os desejos,
Os sonhos, inventar desculpas e apagar a chama
De um amor puro que lhe é transmitido... entre beijos.