A MORTE DO POETA

Lá, o sol chorava muito devagar…

Enquanto no jardim desta vida O Poeta se quer mesmo suicidar

Porque lhe fazem uma partida.

O vento dança e torna a dançar,

Na roda da vida nesta despedida,

No coração da noite, fica a cismar

Entretanto a vida fica então sentida.

Só dá muito e muito azar, pois é,

Naquele sol ardente, ele sem fé…

O Poeta adormece e logo esquece.

Pois ele luta com força de vontade,

Vivendo ele negra e dura realidade

E morrer nesta vida tudo acontece.

LUÍS COSTA 12/08/2005

TÓLU
Enviado por TÓLU em 26/09/2013
Reeditado em 19/01/2014
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