A MORTE DO POETA
Lá, o sol chorava muito devagar…
Enquanto no jardim desta vida O Poeta se quer mesmo suicidar
Porque lhe fazem uma partida.
O vento dança e torna a dançar,
Na roda da vida nesta despedida,
No coração da noite, fica a cismar
Entretanto a vida fica então sentida.
Só dá muito e muito azar, pois é,
Naquele sol ardente, ele sem fé…
O Poeta adormece e logo esquece.
Pois ele luta com força de vontade,
Vivendo ele negra e dura realidade
E morrer nesta vida tudo acontece.
LUÍS COSTA 12/08/2005