VEM DA SOLIDÃO MEU DELIRIO
Tenho tentado não morrer
Mas, já não sei se vivo.
Essa solidão me sufoca
E de tão intensa deliro.
Agora sorrio sem brilho
Sinto pesar a respiração
Perdi a posse das palavras
Nada afasta a sensação...
De está sempre tão sozinho
Aos poucos não existo mais
Esvaio-me igual às palavras
Mas, sei que como estas:
Não posso voltar atrás
Sou agora impreciso, fugaz.