CRAVO & ROSA
CRAVO & ROSA
Fernando Alberto Couto
Todas as rosas e os sonetos,
tal qual inseparáveis amantes,
serão belos poemas, que escritos,
deverão ser sempre fascinantes.
Desde que se apresentem difíceis
perante todos os preconceitos
e quaisquer superstições possíveis
pra tornar todos sonhos desfeitos.
Desfeitos de um jeito estranho,
e sem deixar, sequer, a nostalgia.
Saudade de um tenro carinho.
Vestígios de um cravo infeliz
que só chora, em forma de poesia,
aquela tal rosa que sempre quis.
SP – 14/02/13