“ALAVANCA DO MUNDO”.


Maldita sejas tu... Moeda!
Faz-me sofrer se não te tenho,
Pra te ganhar carreguei pedras
Enriqueci donos de engenhos.

Consumi dois metros d’água
A cobrança veio o dobro,
Esta é a razão da minha mágoa
De ter que aceitar o logro.

Muda o tamanho e muda a cor
Subtrai os zeros continua o valor,
O peso da consciência humana. 

Já foi tostão, foi réis e cruzeiros,
É a cara do maldito dinheiro,
Valor humano é valor da sua grana!