ODE AO NARIZ...

EU SENTI SIM, O CHEIRO DE ORVALHO DA NOITE...

QUE PELA ALTA MADRUGADA SE ESCONDE...

EU RESPIREI O TEU GOSTO DE JASMIM...

E QUANDO ELE SENTIU DE LONGE - ERA DOCE...

DOCE QUE AFOGUEIA O DANÇARINO...A CADA ...

SAPATEIO...POR TANTOS HORIZONTES...

E CHEIRINHO DO MAR QUE BRAVIO - NÃO SE ESCONDE...

ELE É SEMPRE ASSIM - UM VERDADEIRO GIGANTE.

E SÊ GIGANTE - MEU OLFATO FICA MAIS ÁVIDO...

E ATÉ OS DENTES...EU RESSINTO O MATO QUE ATIRA...

SEU ODOR AO LONGE.

O NARIZ: PONTUDO, ARREDONDADO, OU AFILADO...

DISFORME, ARREBITADO OU COM DESVIO...

É O ORGÃO QUE TRADUZ A VERDADE.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/09/2013
Código do texto: T4496670
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