Soneto do Desapego
Quando ele acordou febril e cansado
Pensou que nada mais tinha sentido
Sonhou sem qualquer desatino
Dos chãos em tempos passados
Desacostumado à tontura e infame
Levantou a cabeça latejante
Orou que a não tivesse distante
De seu auxílio em passos e cantos
Pois o que estava ali de errado
Era ainda não terem se amado
Sobre a profunda harmonia
E estando ele deitado
Voltou-se ao corpo febril e cansado
Em desapego de outro amor juvenil.