SOB OS LENÇÓIS MACIOS...

Eunuco me faria, sem teus abraços

sem teus beijos méleos, inexistiria

tua ausência proveria como trevas

que do umbral, ao longo morreria...

qual sorte, eu poeta, predestinado,

errante nos versos, amante convicto

enleado pelo amor da vestal - donzela

também vagante, prófuga apaixonada...

hó erradicado sentimento que nos funde

que renasce a cada dia, alvorecendo-nos

iluminando, aclarando sob nossos corpos...

que em noites cálidas, eternos nos faremos

entrelaçados entre bocas, e versos de amor,

deixaremos nossas marcas, aos lençóis macios...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 20/09/2013
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