Soneto da Nostalgia

Fugiste de mim como a tarde finda...

Quando o Sol se põe para entrar a noite.

Deixando-me tristonho pra o pernoite,

Com o peso desta solidão infinda...

Que neste coração petrificado...

Fixou sua intermitente moradia,

Deixando no meu peito a nostalgia,

No sofrer d´um poeta desconsolado.

Olhando o luar que foi minha inspiração...

Sinto a dorida falta de te ver,

A musa dos meus versos...nesta canção!

Nada mais resta a não ser saudade,

Amada mulher...foi meu padecer...

Desprezando um amor de realidade!

There Válio – 17-08-13