PORQUE SOU TRISTE

Não me perguntes por que sou triste

De olhar mortiço ao fitar o longe

Alma reclusa, de hábitos um monge

Órfão do sonho que não mais existe

Há muito tempo tinha esperança

Que alimentava meu coração

De encontrar a minha paixão

Que esperava desde criança

O tempo veio e levou consigo

Os amores que não quiseram

Caminhar na trilha, ficar comigo

Hoje lamento não ter achado

Dentre os amores que me vieram

Aquele que tinha por mim sonhado.

Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 18/09/2013
Código do texto: T4486698
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