Soneto de Clamor

Pelo fim dessa caçada a esmo,

Decreto-me em estado de espera.

Não ei de me mover em procura.

Terá de vir, perdida assim como eu.

Que agora me coloco a deriva,

Fluindo, por onde o mar levar

Apareça! Dando sentido a vida.

Sendo a terra a vista dum naufrago.

Eu paro a procura, mas clamo ao destino.

Trague-a, seja lá quem ela for.

Acalme esse meu coração.

Os caminhos não o levaram a lugar algum.

Não fôra falta de desbravamentos.

Causa disso, a esperança sucumbi.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 17/09/2013
Código do texto: T4485035
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