Maldita Saudade
Que direi eu dessa forte saudade?
Me machuca, me destrói, causa tanta dor
Entra sem pedir licença e logo o peito invade
Dos meus olhos arranca lágrima e da alma mais amor
Que direi desse sentimento que me consome?
Me faz viver num mar eterno de vasta solidão
Palpita o coração tristonho, sente sede, frio e fome
Mas não se livra da esperança de sair da escuridão.
Vivo triste, em frio, escuro e melancolia
A lua que me encontra, me encanta e me distrai
Conforta o coração trazendo acolhedora companhia
Queria pela graça ver-te de novo, traria-me absurda alegria
Acabe assim, com essa maldita saudade que tanto me abstrai
Traga de volta a cor, a vida, o ar e tão grandiosa simpatia