Maldita Saudade

Que direi eu dessa forte saudade?

Me machuca, me destrói, causa tanta dor

Entra sem pedir licença e logo o peito invade

Dos meus olhos arranca lágrima e da alma mais amor

Que direi desse sentimento que me consome?

Me faz viver num mar eterno de vasta solidão

Palpita o coração tristonho, sente sede, frio e fome

Mas não se livra da esperança de sair da escuridão.

Vivo triste, em frio, escuro e melancolia

A lua que me encontra, me encanta e me distrai

Conforta o coração trazendo acolhedora companhia

Queria pela graça ver-te de novo, traria-me absurda alegria

Acabe assim, com essa maldita saudade que tanto me abstrai

Traga de volta a cor, a vida, o ar e tão grandiosa simpatia

Leh Fontes
Enviado por Leh Fontes em 16/09/2013
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