NA MADRUGADA...
Vendo o Arnaldo escrevendo verdadeiro,
A Nilmari arrebentando no poema,
Paro, penso, reflito esse dilema,
O verso não nasce metade, ele é inteiro.
Eu me encho de alegria quando os leio,
E nas linhas da poesia me deleito,
E me cobro se sei escrever direito,
Pois de mero poetas estamos cheio...
Peço aos céus a inspiração de todo o dia,
Que os meus versos ecoem em sintonia,
Só quero lançar meu grito, camarada...
E observando meus poetas preferidos,
Descobri como explodir versos contidos,
Vou começar escrever na madrugada.