O MELHOR TIMONEIRO
O MELHOR TIMONEIRO
Naveguemos, Inês, por estes mares:
No cais o timoneiro nos espera,
No céu brilha a noite de luar,
E as estrelas fazem a primavera:
São flores penduradas, reluzentes,
Na abóbada noturna: paetês...
E ao mar, Inês, as vagas inocentes
Aplaudem o reencontro outra vez...
E eram ilusões, sonho talvez
Que o navegante inculto possa crer:
Estávamos a sós, eu e Inês...
Com os olhos cobertos desta vez,
Fingia o timoneiro não nos ver,
Queria ele apenas ser cortês.