DO AMOR
O Amor que move as velhas engrenagens
do meu mundo deixando a vida leve
também retira o peso das bagagens
e guia a mão que lentamente escreve.
Aponta o rumo certo das viagens,
das andanças e faz com que se eleve
o meu pensar, formando outras linguagens
que minha alma comum nunca se atreve.
E, na alma mais profunda, em pensamento
o sinto indo e dançando pelo vento,
feito folha rompendo mil barreiras.
É deste Amor que escrevo novas sagas
que irão transpor os céus, o azul das vagas,
demarcando no peito outras fronteiras.
*Para livro a ser publicado futuramente.