DE TÃO BÔBO...

Não importava-me saber quem ela era,

Nem nunca eu lhe dei muita atenção;

E se algum encanto ela, então, tivera,

Eu confesso, não tive a percepção.

Porém, hoje, vivo eu à sua espera

E quando ela vem, ai, que emoção!

Se não vem, minh’alma se desespera;

Mas se vem, me acelera o coração.

A sua vinda, antes tão indiferente,

Hoje me faz sonhar ansiosamente,

Neste misto de aflição e alegria...

E é fácil entender por que mudei;

O fato é que eu sempre a amei,

Mas antes, de tão bôbo, eu não sabia.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 14/09/2013
Reeditado em 14/09/2013
Código do texto: T4481575
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