Somos Iguais

Você, que adentra agora o labirinto,

Do mundo da ilusão, da fantasia,

Eu quero lhe prender neste recinto

E embriagar-lhe inteiro de poesia!

Com toda sensação, tudo o que sinto,

Quero envolver seu corpo com magia,

Como se os versos meus, qual vinho tinto,

Abrissem-lhe mil portas na utopia!...

Se, por ventura, ler meus pobres versos,

E quiser julgar-me um ser fútil, banal,

O verme mais medonho do universo...

Saiba que agindo assim, julga-me mal;

Recusa compreender-me, se lhe peço,

E dentro de você há um ser igual!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 13/04/2007
Reeditado em 14/04/2007
Código do texto: T448053
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