Somos Iguais
Você, que adentra agora o labirinto,
Do mundo da ilusão, da fantasia,
Eu quero lhe prender neste recinto
E embriagar-lhe inteiro de poesia!
Com toda sensação, tudo o que sinto,
Quero envolver seu corpo com magia,
Como se os versos meus, qual vinho tinto,
Abrissem-lhe mil portas na utopia!...
Se, por ventura, ler meus pobres versos,
E quiser julgar-me um ser fútil, banal,
O verme mais medonho do universo...
Saiba que agindo assim, julga-me mal;
Recusa compreender-me, se lhe peço,
E dentro de você há um ser igual!