Um ser chamado amor

Tudo que aquela meninice sonhou do amor

Que idolatrava e imaginava acontecer

As idéias mais fantasiosas, os sonhos mais cheios de cor

O sentimento na sua mais pura inocência de ser

Um amor que é tão livre, suave e leve

Arranca suspiros e risos sem causa aparente

Provoca tantas sensações que não se descreve

Dominando todo um corpo, um coração, uma mente

Mas não pode ser concreto, apesar de existir

De tudo um pouco o impede de acontecer

Apenas vive, sente, chora, sabe que nada mais pode possuir

O que se pode então, a não ser esperar?

Que aconteça, que floresça, ou que deixe de existir

Todavia o que não se pode agora é deixá-lo de sentir.

Leh Fontes
Enviado por Leh Fontes em 13/09/2013
Código do texto: T4480214
Classificação de conteúdo: seguro