Um ser chamado amor
Tudo que aquela meninice sonhou do amor
Que idolatrava e imaginava acontecer
As idéias mais fantasiosas, os sonhos mais cheios de cor
O sentimento na sua mais pura inocência de ser
Um amor que é tão livre, suave e leve
Arranca suspiros e risos sem causa aparente
Provoca tantas sensações que não se descreve
Dominando todo um corpo, um coração, uma mente
Mas não pode ser concreto, apesar de existir
De tudo um pouco o impede de acontecer
Apenas vive, sente, chora, sabe que nada mais pode possuir
O que se pode então, a não ser esperar?
Que aconteça, que floresça, ou que deixe de existir
Todavia o que não se pode agora é deixá-lo de sentir.