NOVAMENTE

Deixei-te, enfim, à curva do caminho;

já não me importa o chão por onde passas,

(contigo os risos em todas as graças),

mas eu num centro cálido me aninho

e sigo só em busca de outras praças,

em cujas fontes, sempre em torvelinho,

eu me distraia, solte-me um pouquinho,

vá desatando os nós com que me enlaças.

me permitir, porém esta catarse,

buscar um rumo ou alvo a destacar-se,

custa-me até a máscara matreira

que venho usando, mesmo que não queira.

Ó, coração reserva o teu disfarce:

― há sempre dor no ato de afastar-se!