SONETO DE MORTE E VIDA (undecassílabo)

Atinja-me o vento da morte a hora que for

Sempre julgá-lo-ei chegar fora de hora

Venha ao supetão, esperado, sem dor

Pergunta-lhe-ei: Certeza de ser agora?

Estás mesmo batendo na casa certa?

Perdeste a bússola pelo caminho?

Entraste por engano na porta aberta!

Seria teu rumo visitar meu vizinho...

Que esperança! Impossível lograr-te

Eterna sombra perene noite e dia

Atenta e vigilante por toda parte

Cedo ou tarde cada um terá sua guarida

Melhor não se deixar ao amanhã a alegria

Não carregar a tristeza pela vida

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 12/09/2013
Reeditado em 12/09/2013
Código do texto: T4478722
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