Aos meus cânticos, amor...
Digo-lhe dos sentimentos frígidos e dolentes,
Dos acalantos moucos, sem sol e sem luar...
Digo-lhe dos meus gritos, das vozes coerentes,
E dos desejos que os tomam a suplicar...
Digo-lhe dos afetos fúnebres e dependentes,
Das paixões que nos prendem a murmurar...
Digo-lhe do meu amor, simplesmente,
Do teu querer, que ao peito faz-me sufocar:
Impregnado na tua pele, o perfume das rosas,
Endoidece e excita as volumosas
Células ao percorrer-me as veias juguladas...
Das torturas inconsequentes, da minh’alma fria,
Digo-lhe: somente o teu corpo, em ardentia,
Faz-me queimar em suas entranhas abrasadas...
(Poeta Dolandmay)
Digo-lhe dos sentimentos frígidos e dolentes,
Dos acalantos moucos, sem sol e sem luar...
Digo-lhe dos meus gritos, das vozes coerentes,
E dos desejos que os tomam a suplicar...
Digo-lhe dos afetos fúnebres e dependentes,
Das paixões que nos prendem a murmurar...
Digo-lhe do meu amor, simplesmente,
Do teu querer, que ao peito faz-me sufocar:
Impregnado na tua pele, o perfume das rosas,
Endoidece e excita as volumosas
Células ao percorrer-me as veias juguladas...
Das torturas inconsequentes, da minh’alma fria,
Digo-lhe: somente o teu corpo, em ardentia,
Faz-me queimar em suas entranhas abrasadas...
(Poeta Dolandmay)