QUEM SOU
QUEM SOU
Joyce Sameitat
Quando o silêncio toma o meu ser;
É então que ouço barulho demais...
Coisas pequenas até então banais;
Gritam muito e não me deixam ver...
O que a mudez até poderia presenciar;
Me pergunto quando terei oportunidade...
De enxergar em mim a minha realidade;
Se não consigo muita atenção prestar...
E nem sequer o meu próprio eu calar!
Até sonhos meus inimigos se tornam...
E dai meus ouvidos então se revoltam;
Em conjunto meu coração fica a clamar...
Quem sou eu de verdade, quero saber;
Talvez algum dia eu consiga responder...
SP - 10/09/13