Irmãozinho
Lembro de teus pezinhos e mãozinhas,
de tua inocência mais verdadeira,
de tuas pioneiras palavrinhas,
de minhas caras – p’ra rires – sem eira.
Lembro o primo andar de tuas perninhas,
e de tua capacidade arteira;
e do andador, teimosa cadeirinha,
servo de tua corrida ligeira.
E foste crescendo a cada sorriso,
aprendendo com cada nova ação,
maturando nas práticas teu siso.
Só tua existência torna-me então
satisfeito e, num conceito conciso,
tão orgulhoso de ser teu irmão.