acolha-me em tuas asas mitificadas,
esquenta-me em pensamentos ilíacos,
afoga-me nos beijos de Ícaro, airados...
ao morrer indelével, metaforizada!...
acolha-me de luas e sóis, serpenteados...
escorra-me em casacata cristalizada,
derreta-me em sóis causticantes e oníricos,
ao derramar-me hipnótica, eterizada!
acolha-me e molha-me de néctares,
das Ninfas exóticas - extasiadas...
por entre bocas, favos, e manjares!
porém, permita-me sentir os teus elixires,
ao sorver inebriadamente, abduzida -
pelo teu enigma - e afã dos deuses!
esquenta-me em pensamentos ilíacos,
afoga-me nos beijos de Ícaro, airados...
ao morrer indelével, metaforizada!...
acolha-me de luas e sóis, serpenteados...
escorra-me em casacata cristalizada,
derreta-me em sóis causticantes e oníricos,
ao derramar-me hipnótica, eterizada!
acolha-me e molha-me de néctares,
das Ninfas exóticas - extasiadas...
por entre bocas, favos, e manjares!
porém, permita-me sentir os teus elixires,
ao sorver inebriadamente, abduzida -
pelo teu enigma - e afã dos deuses!