imagem compartilhada do FB

                AMOR DELICADO


Delicado, o amor nasce no peito
E ele é tão frágil, tão imperfeito
Que tenta se recolher, escondido,
Nem quer aparecer, dispensa alarido.

Fica só,  dia e noite insatisfeito,
É um Ser  volátil, leve, rarefeito
Brincando de mocinho e bandido,
Com sua bela máscara, perdido.

Guardado como uma semente rara,
Que hiberna e busca pela aurora,
Para então se abrir, botão em flor.

É algo que toda mulher espera,
É mais que a brilhante primavera,
Perene estação do Eterno Amor!


soneto em construção
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 10/09/2013
Reeditado em 10/09/2013
Código do texto: T4476250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.