LAGUNAS...
Nos campos tão distantes, nas lagunas,
Revoam as belas garças, outras aves...
Contemplo solitário, as belas dunas;
Ó DEUS! Que imagens lindas! Tão suaves!
Alquebram-se os capins ao vento, aúnas,
Quais ondas que rebentam ao mar, tão graves,
Erguidas pela brisa em mil colunas,
Ao som do quebra-mar... Admiráveis!
Nas orlas desta praia então me esqueço;
Que lindo! Que esplendor! Ai, não tem preço!
Senhor, Ó Meu Senhor, muito obrigado!...
Perdão às minhas culpas? Não mereço;
Seria o Paraíso o teu apreço!
Mas, Senhor, me eis repleto de pecados!
Arão Filho
São Luís-MA, 10/09/2013