SONETO DO PRECONCEITO.


Esconder na encruzilhada do sonho
escrever na poeira todas químeras
livrar-se do preconceito enfadonho
é um devaneio de amor deverás?

Mas para livrar de tal maldição
tornar-se livre na vastidão do tempo,
é preciso do intimo sair  a solução,
sem a alma submeter-se a contratempo.

A igualdade é cristal que reluz
cega os olhos que o corpo conduz,
na cegueira o buraco é certeiro.


Que o corpo de carne esvai-se,
sobre queda a alma recai-se,
no suspiro de amor derradeiro.
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 10/09/2013
Reeditado em 16/09/2013
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