Soneto a minha terra
Bem de longe eu recordo a tenra idade
O meu povo fantástico, meu abrigo
Como também o tamarindo amigo
Companheiro da minha mocidade
Malhadinha meu canto de saudade
Inspiração sem par do meu artigo
Hoje eu vivo a buscar como um mendigo
O repasto da tosca caridade
Meu reduto modesto de criança
Você vive pra sempre na lembrança
Deste vate sensato do repente
Malhadinha meu berço consagrado
A relíquia fiel do meu passado
O registro ancestral da minha gente
Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.