Garças pantaneiras
Edir Pina de Barros
Dois lenços brancos, leves, finas sedas
cruzando os céus que beijam as aguadas,
tangendo suas faces espelhadas,
por essas horas tão amenas, ledas.
Raios de sol luzindo nas veredas,
que pintam esplendentes madrugadas,
as margens dessas águas encantadas,
em matizados tons de labaredas.
E aqui e ali revoam leves, brancas,
e assentam sobre os lombos das potrancas,
serenamente, com demais brandeza.
As plumas alvas, contra a luz do dia,
são versos imantados de poesia
escritos pelas mãos da natureza.
Brasília, 5 de Setembro de 2013.
Livros: Poesia das Águas, pg. 22
Sonetos selecionados, pg. 62
Edir Pina de Barros
Dois lenços brancos, leves, finas sedas
cruzando os céus que beijam as aguadas,
tangendo suas faces espelhadas,
por essas horas tão amenas, ledas.
Raios de sol luzindo nas veredas,
que pintam esplendentes madrugadas,
as margens dessas águas encantadas,
em matizados tons de labaredas.
E aqui e ali revoam leves, brancas,
e assentam sobre os lombos das potrancas,
serenamente, com demais brandeza.
As plumas alvas, contra a luz do dia,
são versos imantados de poesia
escritos pelas mãos da natureza.
Brasília, 5 de Setembro de 2013.
Livros: Poesia das Águas, pg. 22
Sonetos selecionados, pg. 62