Aguerrido.

Há uma aldeia onde habita meu texto

Com o pretexto, da oca, ele inventa,

Faz e tenta do primeiro ao sexto

E no cesto entoca o verso e senta.

Pensa! É lenta a mente armando a teia

Pra ver a ceia de versos na mesa

E, acesa a rima a brilhar volta e meia

Desarreia o verso que surge sem reza.

Proeza é da mente, que inflama

Escolhe a dama e põe no pedestal

Açúcar ou sal ao tema escolhido

Que não lido nada mudará no dia.

O poema, então, mesmo sem partido

É aguerrido e decide ir sem guia.

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 06/09/2013
Reeditado em 07/09/2013
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