Soneto a um amigo triste

Separou-se do lar fraterno amigo

Um poeta modesto e derrotado

Mas não foi por viver amancebado

Foi somente por ser triste mendigo

Ele traz essa dor talvez consigo

No remorso de um pai refugiado

E como pai prezou não foi prezado

Inda teve o despreso por castigo

Da filhinha que tem está longe

A viver solitário como monge

Que procura o deserto pra morar

Nesse trinta de março hoje completa

O desgosto nefando do poeta

Na distancia macabra do seu lar

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 06/09/2013
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