APOLOGIAS
Pego a caneta pois me acho insone
Pesco palavras para declarar
O sentimento que se relacione
Com essa dor que me faz delirar...
Rabisco a folha qualquer coisa, um fone
Uma canção que me obriga lembrar
Do teu olhar, da tua voz, teu nome
Daquele tempo em que pude te amar.
Em meio às lágrimas, as milhares cenas
Que generosas, renderam alegrias
Hoje não passam de recordação...
Turvada a vista, em locuções amenas
De nada eu falo em mil apologias
Disfarço os sonhos do meu coração.