O POR DO SOL
                              Marcos Mollica

      
       Este Sol que se deita no horizonte,
       Parece contar de um amor proibido,
       Vai caindo de trás de algum monte,            
       Ou se recolhe nas águas sofrido.

      Arauto de um amor forte e ardente,
      Decora as nuvens em tons escarlate,
      Intenso, se doa do nascer ao poente...
      Até que o último lampejo arrebate.

       Como o amor oculto sua luz fenece
       Mas não morre, só porque não se vê,
       Mesmo à noite o seu calor permanace.
       Fogueira que ardeu e quer renascer...

     Quando o Sol se põe onde a vista alcança
     O coração sente e se enche d' esperança!



     Obrigada, Marcos!
     Abraços!
       


      
      
Marcos Mollica
Enviado por Adria Comparini em 05/09/2013
Reeditado em 05/09/2013
Código do texto: T4468939
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