O POR DO SOL
Marcos Mollica
Este Sol que se deita no horizonte,
Parece contar de um amor proibido,
Vai caindo de trás de algum monte,
Ou se recolhe nas águas sofrido.
Arauto de um amor forte e ardente,
Decora as nuvens em tons escarlate,
Intenso, se doa do nascer ao poente...
Até que o último lampejo arrebate.
Como o amor oculto sua luz fenece
Mas não morre, só porque não se vê,
Mesmo à noite o seu calor permanace.
Fogueira que ardeu e quer renascer...
Quando o Sol se põe onde a vista alcança
O coração sente e se enche d' esperança!
Obrigada, Marcos!
Abraços!